quarta-feira, 2 de agosto de 2000

Anaxímenes de Mileto

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Anaxímenes de Mileto
Pré-socráticos
Anaximenes.jpg
Nome completo Άναξιμένης
Escola/Tradição: Escola Jônica Escola de Mileto
Data de nascimento: c. 588 a.C.
* Local: Mileto
Data de falecimento c. 524 a.C.
Principais interesses: Astronomia, Física
Trabalhos notáveis Ar como substância primária
Influenciado por: Tales de Mileto, Anaximandro
Influências: Anaxágoras
Portal Filosofia
Anaxímenes de Mileto1 (Grego: Άναξιμένης; 588-524 a.C.) foi um filósofo pré-socrático do Período Arcaico, activo na segunda metade do século VI a.C..2 3 Foi um dos três filósofos da escola milésia, é identificado como estudante de Anaximandro.4 5 Anaxímenes, tal como outros na sua escola de pensamento, praticou o materialismo monista.6 5 Esta tendência para identificar uma específica realidade composta de um elemento material constitui o âmago das contribuições que deu fama a Anaxímenes.
Escreveu a obra “Sobre a natureza”, em prosa. Dedicou-se especialmente à meteorologia. Foi o primeiro a afirmar que a luz da Lua é proveniente do Sol.

Anaxímenes e o arché

Enquanto que os seus predecessores, Tales de Mileto e Anaximandro, propuseram que o arché, a substância primária, era a água e o ápeiron, respectivamente, Anaxímenes afirmava ser o ar a sua substância primária, a partir da qual todas as outras coisas eram feitas.7 Enquanto a escolha de ar possa parecer arbitrária, ele baseou as suas conclusões em fenómenos observáveis na natureza, como a rarefacção e a condensação.8 Quando o ar condensa, torna-se visível, como o nevoeiro e depois a chuva e outras formas de precipitação, e enquanto o ar arrefece, Anaxímenes supunha que se formaria terra e posteriormente pedra. Em contraste, a água evapora em ar, que posteriormente por ignição produz chamas quando mais rarefeito.9 Enquanto outros filósofos também reconheciam tais transições em estados da matéria, Anaxímenes foi o primeiro a associar os pares de qualidades quente/seco e frio/molhado com a densidade de um único material e a adicionar uma dimensão quantitativa ao sistema monista milésio.9 10
Simplício em seu livro Física' nos conta: “Anaxímenes de Mileto, filho de Eurístrates, companheiro de Anaximandro, afirma também que uma só é a natureza subjacente, e diz, como aquele, que é ilimitada, não porém indefinida, como aquele (diz), mas definida, dizendo que ela é Ar. Diferencia-se nas substâncias, por rarefação e condensação. Rarefazendo-se, torna-se fogo; condensando-se, vento, depois, nuvem, e ainda mais, água, depois terra, depois pedras, e as demais coisas provêm destas. Também ele faz eterno o movimento pelo qual se dá a transformação.”
“... do ar dizia que nascem todas as coisas existentes, as que foram e as que serão, os deuses e as coisas divinas...”

A cosmologia de Anaxímenes

Tendo concluído que tudo no mundo é composto de ar, Anaxímenes usou depois a sua teoria para desenvolver um esquema que explicasse as origens de natureza da terra e dos corpos celestes ao seu redor.
O ar ---- para criar o disco plano da terra, que dizia ser da forma de uma mesa e que se comportava como uma folha a flutuar no ar. Mantendo a visão aceite de que os corpos celestes eram como bolas de fogo no céu, Anaxímenes propôs que a terra libertasse uma exalação de ar rarefeito (pneuma) que se transformava em fogo, formando no final as estrelas. O sol não seria composto de ar rarefeito, mas sim de terra, assim como a lua. O seu aspecto em ignição não vem da sua composição mas sim do seu movimento rápido.11 A lua é também considerada como sendo plana, flutuando em fluxos de ar, e quando se oculta abaixo do horizonte não passa por debaixo da terra mas é obscurecida por partes mais elevadas da terra enquanto faz o seu circuito e se torna mais distante. O movimento do sol e dos outros corpos celestiais à volta da terra é similar, diz Anaxímenes, ao modo como um chapéu pode ser rodado na cabeça de uma pessoa.3 12

Outros fenómenos

Anaxímenes usou as suas observações e o raciocínio para providenciar as causas de outros fenómenos naturais. Terremotos, dizia, eram o resultado da falta de humidade, que causa que a terra sofra fracturas de tão seca que está, ou por excesso de humidade, que também causa fractura pelo excesso de água. Em ambos os casos, a terra torna-se fraca pelas fracturas e os montes colapsam, causando terremotos. Os relâmpagos são causados por uma separação violenta, desta vez de nuvens pelo vento, causando uma iluminação brilhante semelhante a fogo. O arco-íris, é formado quando ar densamente comprimido é tocado pelos raios do sol.13 Estes exemplos mostram como Anaxímenes, como os outros milésios, procuravam uma visão mais completa da natureza, procurando unificar causas para diversos eventos que ocorressem, em vez de tratar cada um por si ou atribuindo as causas a deuses ou a uma natureza personificada.6

Obras

Anaxímenes escreveu a obra de nome Peri Physeos (Sobre a Natureza), obra que hoje em dia se encontra perdida. Mas temos referência a ela a partir de Diógenes, que disse dele que escrevia em dialecto jónico e num estilo conciso.
Segundo menciona Plínio, o Velho na sua obra Historia Natural (Livro II, Capítulo LXXVI), Anaxímenes foi o primeiro a analisar geometricamente aspectos das sombras para medir as partes e divisões do dia, e desenhou um relógio de sol que denominava Sciothericon. Literalmente: Umbrarum hanc rationem et quam vocant gnomonicen invenit Anaximenes Milesius, Anaximandri, de quo diximius, discipulus, primusque horologium, quod appellant, Lacedaemone ostendit.

Ver também

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Referências

  1. Filosofia Popular. Anáximenes de Mileto - Filosofia, Política e Educação. Página visitada em 14 de janeiro de 2012.
  2. Lindberg, David C. “The Greeks and the Cosmos.” The Beginnings of Western Science. Chicago: University of Chicago Press, 2007. 28.
  3. a b Graham, Daniel W. "Anaximenes". The Internet Encyclopedia of Philosophy. 29.10.2009 [1].
  4. Kirk, G.S., J.E. Raven, and M. Schofield. “Anaximenes of Miletus.” The Presocratic Philosophers. Cambridge: Cambridge University Press, 1984. 143.
  5. a b Guthrie, W.K.C. “The Milesians: Anaximenes.” A History of Greek Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1962. 115.
  6. a b Lindberg, David C. “The Greeks and the Cosmos.” The Beginnings of Western Science. Chicago: University of Chicago Press, 2007. 29.
  7. UOL Educação. Anaxímenes - Biografia. Página visitada em 14 de janeiro de 2012.
  8. Guthrie, W.K.C. “The Milesians: Anaximenes.” A History of Greek Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1962. 116.
  9. a b Guthrie, W.K.C. “The Milesians: Anaximenes.” A History of Greek Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1962. 124-126.
  10. Kirk, G.S., J.E. Raven, and M. Schofield. “Anaximenes of Miletus.” The Presocratic Philosophers. Cambridge: Cambridge University Press, 1984. 146.
  11. Kirk, G.S., J.E. Raven, and M. Schofield. “Anaximenes of Miletus.” The Presocratic Philosophers. Cambridge: Cambridge University Press, 1984. 152-153.
  12. Fairbanks, Arthur. "Anaximenes". The First Philosophers of Greece. K. Paul, Trench, Trübner & co., ltd., 1898. 20.
  13. Fairbanks, Arthur. "Anaximenes". The First Philosophers of Greece. K. Paul, Trench, Trübner & co., ltd., 1898. 18;20-21.

Leitura adicional

  • Barnes, Jonathan. The Presocratic Philosophers. London: Routledge, 1982.
  • Burnet, John. Early Greek Philosophy. 3rd ed. London: Black, 1920.
  • Freeman, Kathleen. Ancilla to the Pre-Socratic Philosophers. [S.l.]: Harvard University Press, 1978. ISBN 0674035003
  • Guthrie, W.K.C.. The Earlier Presocratics and the Pythagoreans. Cambridge: Cambridge University Press, 1962. vol. 1.
  • Hurwit, Jeffrey M.. The Art and Culture of Early Greece, 1100-480 BC. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1985.
  • Kirk, G.S.; Raven, J.E.. In: G.S.. The Presocratic Philosophers. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1983.
  • Sandywell, Barry. Presocratic Reflexivity: The Construction of Philosophical Discourse, c. 600-450 BC. London: Routledge, 1996. vol. 3.
  • Stokes, M. C.. The One and Many in Presocratic Philosophy. Washington, DC: Center for Hellenic Studies with Harvard University Press, 1971.
  • Sweeney, Leo. Infinity in the Presocratics: A Bibliographical and Philosophical Study. The Hague: Martinus Nijhoff, 1972.
  • Taran, L. (1970). "Anaximenes of Miletus". Dictionary of Scientific Biography 1. New York: Charles Scribner's Sons. 151–152. ISBN 0684101149 
  • Wright, M.R.. Cosmology in Antiquity. London: Routledge, 1995.

Bibliografia

  • SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-Socráticos. Primeiros mestres da filosofia e da ciência grega. Porto Alegre: Edipucrs, 2ªed., 2003.

terça-feira, 1 de agosto de 2000

Tales de Mileto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tales de Mileto
Pré-socráticos
Thales.jpg
Nome completo Θαλής ὁ Μιλήσιος
Escola/Tradição: Escola Jônica, Escola de Mileto, Naturalismo
Data de nascimento: c. 623/624 a.C.
* Local: Mileto, atual Turquia
Data de falecimento c. 556/558 a.C.
Principais interesses: Metafísica, Ética, Matemática, Astronomia
Trabalhos notáveis Água como "physis", teorema de Tales, considerado o pai da ciência e da filosofia ocidental
Influências: Pitágoras, Anaximandro, Anaxímenes
Portal Filosofia
Tales de Mileto (em grego antigo: Θαλῆς ὁ Μιλήσιος) foi um filósofo da Grécia Antiga, o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. De ascendência fenícia,[carece de fontes] nasceu em Mileto, antiga colônia grega, na Ásia Menor, atual Turquia, por volta de 623 a.C. ou 624 a.C. e faleceu aproximadamente em 556 a.C. ou 558 a.C..
Tales é apontado como um dos sete sábios da Grécia Antiga. Além disso, foi o fundador da Escola Jônica. Considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial.
Entre os principais discípulos de Tales de Mileto merecem destaque: Anaxímenes que dizia ser o "ar" a substância primária; e Anaximandro, para quem os mundos eram infinitos em sua perpétua inter-relação.
No Naturalismo esboçou o que podemos citar como os primeiros passos do pensamento Teórico evolucionista: "O mundo evoluiu da água por processos naturais", disse ele, aproximadamente 2460 anos antes de Charles Darwin. Sendo seguido por Empédocles de Agrigento na mesma linha de pensamento evolutivo: "Sobrevive aquele que está melhor capacitado".
Tales foi o primeiro a explicar o eclipse solar, ao verificar que a Lua é iluminada por esse astro. Segundo Heródoto, ele teria previsto um eclipse solar em 585 a.C. Segundo Aristóteles, tal feito marca o momento em que começa a filosofia. Os astrônomos modernos calculam que esse eclipse se apresentou em 28 de Maio do ano mencionado por Heródoto.
Se Tales aparece como o iniciador da filosofia, é porque seu esforço em buscar o princípio único da explicação do mundo não só constituiu o ideal da filosofia como também forneceu impulso para o próprio desenvolvimento dela.
A tendência do filósofo em buscar a verdade da vida na natureza o levou também a algumas experiências com magnetismo que naquele tempo só existiam como curiosa atração por objetos de ferro por um tipo de rocha meteórica achado na cidade de Magnésia, de onde o nome deriva.

A Cosmologia

Os fenícios – através de sua mitologia – consideravam os elementos da Natureza (o Sol, a Terra, o Céu, o Oceano, as Montanhas,etc.) como forças autônomas, honrando-os como deuses, elevados pela fantasia a seres ativos, móveis, conscientes e dotados de sentimentos, vontades e desejos. Estes deuses constituíam-se na fonte e na essência de todas as coisas do universo.
Tales foi um dos primeiros pensadores a alterar esses conceitos observando mais atentamente os fenômenos da natureza, a Physis (φύσις). O ponto de partida da teoria especulativa de Tales – como também de todos os demais filósofos da escola Jônica – foi a verificação da permanente transformação das coisas umas nas outras e sua intuição básica é de que todas as coisas são uma só coisa fundamental, ou um só princípio (arché, ἀρχή).
Dos escritos de Tales, nenhum deles sobreviveu até nossos dias. Suas ideias filosóficas são conhecidas graças aos trabalhos de doxógrafos como Diógenes Laércio e Simplício e de filósofos, principalmente Aristóteles.
Em sua obra Metafísica, Aristóteles nos conta: “Tales diz que o princípio de todas as coisas é a água, sendo talvez levado a formar essa opinião por ter observado que o alimento de todas as coisas é úmido e que o próprio calor é gerado e alimentado pela umidade. Ora, aquilo de que se originam todas as coisas é o princípio delas. Daí lhe veio essa opinião, e também a de que as sementes de todas as coisas são naturalmente úmidas e de ter origem na água a natureza das coisas úmidas”.
Em seu livro Da Alma, Aristóteles escreve:
“E afirmam alguns que ela [a alma] está misturada no todo. É por isso, talvez1 , que Tales pensou que todas as coisas estão cheias de deuses.2
Parece também que Tales, pelo que se conta, supôs que a alma é algo que move, se é que disse que a pedra (ímã) tem alma, porque move o ferro”.3
Esse esforço investigativo de Tales no sentido de descobrir uma unidade, que seria a causa de todas as coisas, representa uma mudança de comportamento na atitude do homem perante o cosmos, pois abandona as explicações religiosas até então vigentes e busca, através da razão e da observação, um novo sentido para o universo.
Quando Tales disse que todas as coisas estão cheias de deuses, ou que o magnetismo se deve à existência de “almas” dentro de certos minerais, ele não estava invocando as palavras Deus e Alma, no sentido religioso como as conhecemos atualmente, mas sim adivinhando intuitivamente a presença de fenômenos naturais inerentes à própria matéria.
Embora suas conclusões cosmológicas estivessem erradas podemos dizer que a Filosofia começou então com Tales, que ao estabelecer a proposição de que a água é o absoluto, provoca como consequência o primeiro distanciamento entre o pensamento racional e as percepções sensíveis.
A vida dos antigos pensadores gregos é frequentemente conhecida apenas de maneira incompleta. Realmente, os primeiros biógrafos não achavam correto divulgar fatos menos importantes concernentes à personalidade dos sábios. Eles julgavam as descobertas destes homens mais que suficientes para que fossem considerados como seres bastante superiores aos comuns mortais. E, como tais, deveriam ter uma imagem semelhante à dos deuses, sendo desprezados os fatos mais corriqueiros de sua vida.
Segundo KIRK RAVEN (1977) a evidência da cosmologia de Tales é muito fraca e imprecisa e, por isso, somente pode ser tomada como uma base para a especulação4 .

Contos

  • Platão no diálogo Teeteto faz Sócrates relatar a Teodoro de Cirene o caso da rapariga da Trácia que zombou de Tales por este ter caído num poço ao observar o céu (174a)5 .
  • Plutarco disse que Tales certa vez olhando para o céu, tropeçou e caiu, sendo repreendido por alguém como lunático: analisava o tempo para descobrir se haveria uma seca, o que o fez ganhar muito dinheiro. Outros dizem que tendo caído, desapareceu num buraco.
  • Usando seu conhecimento astronômico e meteorológico (provavelmente herdado dos babilônios), Tales previu uma excelente colheita de azeitonas com um ano de antecedência. Sendo um homem prático, conseguiu dinheiro para alugar todas as prensas de azeite de oliva da região e, quando chegou o verão, os produtores de azeite tiveram que pagar a ele pelo uso das prensas, o que o levou a ganhar uma grande fortuna com esse negócio.

Interpretação Nietzscheana

  • "A Filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário determo-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e, enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida (estado latente, prestes a se transformar), está contido o pensamento: “Tudo é Um”. A razão citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e o mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro filósofo grego". (Friedrich Nietzsche, em A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos)

Descobertas geométricas

Os fatos geométricos cuja descoberta é atribuída a Tales são:
  • A demonstração de que os ângulos da base dos triângulos isósceles são iguais;
  • A demonstração do seguinte teorema: se dois triângulos tem dois ângulos e um lado respectivamente iguais, então são iguais;
  • A demonstração de que todo diâmetro divide um círculo em duas partes iguais;
  • A demonstração de que ao unir-se qualquer ponto de uma circunferência aos extremos de um diâmetro AB obtém-se um triângulo retângulo em C. Provavelmente, para demonstrar este teorema, Tales usou também o fato de que a soma dos ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos retos;
Ele chamou a atenção de seus conterrâneos para o fato de que se duas retas se cortam, então os ângulos opostos pelo vértice são iguais.

Referências

  1. Segundo KIRK RAVEN (1977), p. 94, o "talvez" aplica-se a "por isso" e não à afirmação de Tales.
  2. DK11A22, Aristóteles, Da alma, I, 5, 411a7−8.
  3. DK11A22, Aristóteles, Da alma, I, 2, 405a19−20. Ver também KIRK RAVEN (1977), p. 92−96, e GUTHRIE (1962), p. 65−67.
  4. Ver KIRK RAVEN (1977), p. 98.
  5. PLATÃO. Teeteto - Crátilo. In: Diálogos de Platão. Tradução do grego por Carlos Alberto Nunes. 3a. ed., Belém: Universidade Federal do Pará, 2001, p. 45.

Bibliografia

  • DIELS, Hermann; KRANZ, Walther. Die Fragmente der Vorsokratiker (em grego e alemão). 9a. ed. Berlin: Weidmannsche Verlagsbuchhandlung, 1960. vol. I.
  • GUTHRIE, W.K.C.. History of Greek Philosophy. Volume I. The Earlier Presocratics and the Pythagoreans (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press, 1962.
  • KIRK, G.S.; RAVEN, J.S. The Presocratic Philosophers (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press, 1977.